Você conhece alguém que usa o patrimônio da empresa como se fosse particular? Provavelmente sim. E provavelmente também já conheceu alguém que quebrou a empresa por esse motivo.
Quando uma empresa é criada e registrada uma importante decisão é tomada: qual é o seu capital social.
Na maioria dos casos, o capital social de uma empresa é formado por valores que os sócios vão disponibilizar para a manutenção inicial da sociedade. Ou seja, o dinheiro que será usado no fluxo de caixa para fazer as primeiras compras, pagar os primeiros contratos, etc.
Também fazem parte desse capital os bens que são da empresa, como carros, computadores, imóveis.
Uma empresa é criada justamente para ter essa característica: ter responsabilidades próprias. E para isso, deve manter sua autonomia.
A partir do momento que o patrimônio da empresa é usado para os objetivos pessoais dos sócios ou de terceiros, pode ser configurado o que chamamos de desvio de finalidade ou confusão patrimonial.
E não se engane, pode envolver qualquer item do patrimônio, seja bens móveis, imóveis, dinheiro.
Quando isso acontece, a empresa perde sua principal característica (a autonomia), e os bens pessoais dos sócios passam a ser utilizados no pagamento de dívidas da empresa. Ou seja, você pode perder seu carro, seus investimentos, etc.
É um limite que não deve ser ultrapassado.
Portanto, consulte assessoria especializada e não utilize o patrimônio da sua empresa para os seus objetivos pessoais. Assim, evitará ter que pagar com seu patrimônio pessoal pelas responsabilidades dela.